TIMI AUDIO
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Glossário
 
   
 
   
 
A
 
 
AC-3
 
  Algoritmo de compressão de dados de áudio digital utilizado em DVDs e transmissão de HDTV.
Desenvolvido nos laboratórios Dolby.
 
   
 
A.D.R.E.S.
 
  Automatic Dynamic Range Expansion System -  Redutor complementar de ruídos desenvolvido pela Tokyo Shibaura Denki (Toshiba). O sistema adres comprime os sinais de frequências altas e baixas durante a gravação. Na reprodução o processo é o inverso, ou seja, as frequências altas e baixas são expandidas e restauradas ao nível original.  
   
 
AF
 
  Áudio Frequência. Corresponde à faixa de frequências compreendida entre aproximadamente 20 Hz e 20 kHz.  
   
 
Agudos
 
  Faixa superior do espectro de áudio frequências, cujo inicio está por volta dos 4 ou 5 kHz e que se estende até o limite superior da faixa de áudio. Porém, não existe uma norma que defina exatamente a sua largura.  
   
 
Agulha
 
  Componente utilizado para transferir à cápsula, em forma de vibrações, os sinais gravados nos sulcos de um disco  
   
 
Agulha de corte
 
  Agulha utilizada para gravações de discos.  
   
 
Agulha Cônica
 
  Agulha de seção transversal circular.  
   
 
Agulha Elíptica
 
  Agulha bi-radial cuja seção transversal tem a forma de uma elipse, sendo formada por dois raios diferentes. Possui boa resposta em frequências altas.  
   
 
Agulha Shibata
 
  Agulha fonocaptora multirradial desenvolvida para reproduzir discos codificados em CD-4. Possui alta capacidade de rastreamento de sinais de alta frequência.  
   
 
Alloy
 
  Liga metálica, utilizada na fabricação de cabeças magnéticas e alto-falantes.  
   
 
Alnico
 
  Nome comercial da liga metálica formada em parte por alumínio, níquel, cobalto, silício e manganês - utilizada na fabricação de imã permanente.  
   
 
Alta-fidelidade
 
  É a característica que possibilita que a reprodução do som seja a mais próxima possível do original.  
   
 
Alto-falante
 
  Dispositivo destinado a transformar energia elétrica em sons. Transdutor acústico.  
   
 
Ampliceptor
 
  Aparelho que reúne amplificador e rádio receptor em um único gabinete. O mesmo que 'receiver'.
O termo Ampliceptor passou a ser utilizado pela editora "Antenna" em 1977.09. Até então a editora usava o termo Receptor/Hi-Fi para o Receiver.
 
   
 
Amplificação
 
  Amplificação é o processo de aumento da magnitude do sinal elétrico (áudio), sem contudo alterar suas características de frequência e perfil de forma de onda.  
   
 
Amplificação classe "A"
 
  Das classes de amplificação originais é, em tese, a mais linear.
Nos amplificadores transistorizados, 'single-end', o dispositivo ativo de saída é polarizado de modo que a corrente quiescente seja igual a corrente de pico prevista para circular sobre a carga. Sendo metade desta nos amplificadores 'push-pull'. Desta forma, os dispositivos conduzem corrente durante todo o ciclo do sinal (360 graus), não atingindo o ponto de corte. Sua desvantagem está no baixo rendimento energético.
Importante observar que a operação em Classe "A", por si só, não garante que todas as suas características positivas estejam presentes no produto final. Pois, a classe de amplificação, apesar de sua grande importância, não é a única responsável pela qualidade de um amplificador.
Nos circuitos que empregam válvulas termoiônicas a Classe "A" é dividida em dois grupos, classe "A1" e classe "A2", sendo que esta divisão é válida exclusivamente para amplificadores valvulados. Nos amplificadores transistorizados, preferencialmente, utiliza-se apenas a denominação "classe A", sem sufixo numérico.
Subdivisões da classe A, com os mesmos sufixos numéricos "A1" e "A2", mas obviamente de funcionamento diferenciado também já foram empregadas em amplificadores transistorizados, por um curto período de tempo. Sendo, entretanto, abandonadas em razão da inevitável confusão com as subclasses originais. Pondo fim a divisão numérica da classe A para amplificadores de estado sólido.
Veja também - "Amplificação classe A1" e "Amplificação classe A2".
 
   
 
Amplificação classe "A1"
 
  Nos amplificadores 'single-end', com válvulas eletrônicas, estas são polarizadas de um modo que a corrente quiescente seja igual à máxima corrente de pico prevista para circular sobre a carga. Sendo metade desta nos amplificadores 'push-pull'. Desta forma, as válvulas conduzem corrente durante todo o ciclo do sinal (360 graus), não atingindo o ponto de corte.
Seja em funcionamento estático ou dinâmico, o potencial da grade de controle é mantido sempre negativo em relação ao cátodo. E, como a corrente de grade é muito pequena nestas condições, uma fonte de alta impedância pode ser utilizada para excitar as válvulas do respectivo estágio, contribuindo adicionalmente para minimizar o fluxo de corrente no circuito de grade, caso esta, excepcionalmente, fique positiva.
A denominação classe "A1" é válida exclusivamente para amplificadores valvulados.
 
   
 
Amplificação classe "A2"
 
  Nos amplificadores classe A com válvulas eletrônicas, quando em funcionamento dinâmico, o potencial da grade de controle será, geralmente, positivo em relação ao cátodo durante uma fração do ciclo do sinal excitador. Em tais condições haverá apreciável corrente no circuito de grade-cátodo, exigindo uma fonte de baixa impedância para excitar as válvulas do respectivo estágio.
Esta é, quase sempre, muito menos linear que a subclasse "A1" e, em parte mais difícil de implementar em razão da exigência de válvulas específicas e que suportem altas correntes de grade. É mais apropriada para uso em aplicações onde a linearidade não seja imprescindível.
A denominação classe "A2" é válida exclusivamente para amplificadores valvulados.
 
   
 
Amplificação classe "AB"
 
  Nesta classe os dispositivos de saída são polarizados em um ponto intermediário entre a classe A e a classe B. Um amplificador assim polarizado funciona em classe A para os sinais de menor magnitude e em classe B para sinais elevados. Nos amplificadores push-pull o ponto de transição ou de 'crossover' é dependente da magnitude da corrente quiescente, sendo que seu rendimento, entre outros fatores, também depende desta. Quando muito bem projetado pode apresentar excelente linearidade e baixos níveis de distorção, sendo que estes geralmente são dependentes de algum tipo de realimentação negativa. Nos amplificadores de potência, de áudio, a classe AB é mais utilizada dentre todas.  
   
 
Amplificação classe "AB1"
 
  Denominação válida para amplificadores classe AB, 'push-pull' e 'single-end' valvulados, onde durante todo o ciclo do sinal o potencial da grade de controle é mantido negativo em relação ao cátodo. Como a corrente de grade é muito pequena nestas condições, uma fonte de alta impedância pode ser utilizada para excitar as válvulas do estágio final, contribuindo adicionalmente para minimizar o fluxo de corrente no circuito de grade, caso esta, excepcionalmente, fique positiva. A denominação classe "AB1" é válida exclusivamente para amplificadores valvulados.  
   
 
Amplificação classe "AB2"
 
  Denominação válida para amplificadores classe AB, 'push-pull' e 'single-end' valvulados, onde o potencial da grade de controle estará, geralmente, positivo em relação ao cátodo durante uma fração do ciclo do sinal excitador. Em tais condições haverá apreciável corrente no circuito de grade-cátodo, exigindo uma fonte de baixa impedância para excitar as válvulas do respectivo estágio. Esta é, quase sempre, muito menos linear que a subclasse AB1 e, em parte mais difícil de implementar em razão da exigência de válvulas específicas e que suportem altas correntes de grade. É mais apropriada para uso em aplicações onde a linearidade não seja imprescindível. Modernamente a classificação AB2 passou a ser utilizada, de forma eventual, para indicar um tipo de polarização mais próxima da classe A, nos amplificadores transistorizados classe AB. Entretanto, do mesmo modo que a denominação "classe AB enriquecida", seu uso não é recomendado. Devendo ser reservada aos amplificadores valvulados que operam dentro das características descritas acima.  
   
 
Amplificação classe "AB+B"
 
  É constituída por dois pares de transistores de potência no estágio final do amplificador. O primeiro par opera em classe AB a fim de reduzir as distorções por crossover. O segundo par opera em classe B, sendo este escravo do primeiro. A combinação das classes AB e B produz amplificadores muito eficientes.  
   
 
Amplificação classe "AD"
 
  É um amplificador classe "A" ou "AB" cuja tensão de alimentação é controlada dinamicamente por um circuito PWM, essa técnica apresentou boa qualidade sônica e alto rendimento.
Desenvolvida por Fábio Maurício Timi, essa classe apresenta eficiência superior a 80%
 
   
 
Amplificação classe "AS"
 
  É a amplificação classe "S" operando em uma região linear. Em repouso os dispositivos de saída são comutados à uma relação cíclica de exatamente 50%. O sinal de áudio presente na entrada do amplificador é modulado em largura de pulso (PWM). Eficiência típica 90%. Também conhecida por: classe "D" ou classe "S".  
   
 
Amplificação classe "B"
 
  Nos amplificadores 'push-pull', quando em repouso, os dispositivos de saída, sejam eles de estado solido ou a vácuo, são polarizados no limiar do ponto de corte e teoricamente jamais conduzem simultaneamente, ou seja, quando um dispositivo está conduzindo o outro se apresenta em corte. Quando em repouso não há, teoricamente, corrente circulando através dos dispositivos, sendo aceita tão somente alguma, irrelevante, corrente de fuga. Consequentemente também não há dissipação de calor quando em repouso. O ponto exato de polarização em um amplificador classe B deve ser ajustado com precisão para que este se mantenha na região da classe B. Como na prática é difícil manter este ponto com a variação da temperatura, um amplificador classe B pode não atender com exatidão os requisitos teóricos, que o definem, durante todo o tempo de funcionamento.
Nesta classe o próprio sinal de áudio é responsável pela condução dos dispositivos de potência.
Seu rendimento é de aproximadamente 70% ou mais (Máxima teórica de 78,5%).
Devido ao fato de ser utilizada toda a curva, inferior, de corrente dos dispositivos – os extremos da curva são altamente não linear – a classe "B" não possui linearidade em baixas potências e o aparecimento de distorções é quase inevitável. Principalmente a distorção por cruzamento zero, que nos amplificadores classe B coincide com a distorção por crossover.
Em razão das suas características intrínsecas, conhecidas desde sua criação, a classe "B" não é adequada para amplificadores de alta-fidelidade. Não sendo, por conseguinte, utilizada em equipamentos sérios, destinados a audioentusiastas.
 
   
 
Amplificação classe "C"
 
  Classe de polarização altamente eficiente. Muito utilizada em amplificadores de Radio Frequência, mas devido à altíssima taxa de distorção não é empregada em amplificadores de áudio.  
   
 
Amplificação classe "D"
 
  Digital ou de dois estados. Classe que engloba todas as classes de amplificação em que os dispositivos de saída não operam de forma linear, mas sim como chaves comutadoras. As classes AS e S são subclasses da classe D. Neste tipo de amplificador a dissipação de calor é mínima e consequentemente sua eficiência é alta. Teoricamente, num mundo ideal poderia alcançar 100%, mas na prática dificilmente ultrapassa a marca dos 95%, no melhor dos casos. Curiosamente, quanto melhor o rendimento, em geral, pior é a qualidade sônica de um amplificador digital. Existem diversos tipos de amplificadores classe D e muitos modos de modulação, sendo que a mais conhecida é a PWM.  
   
 
Amplificação classe "E"
 
  Amplificador de potência sintonizado. Sua aplicação é voltada à área de amplificação de pulsos retangulares e tem como carga um circuito sintonizado. Geralmente um único dispositivo comutador é utilizado. Não é utilizada em áudio.  
   
 
Amplificação classe "F"
 
  É uma forma de amplificador de potência sintonizado, também conhecido como: Amplificador biharmonico, poliharmonico, Classe "D" de terminação única, ou ainda, Classe DC. Do mesmo modo que na classe "E" o amplificador é carregado por um circuito ressonante sintonizado, mas além da frequência fundamental é projetado para ressonar em uma ou mais harmônicas. Não é utilizada em áudio.  
   
 
Amplificação classe “G”
 
  Não há consenso entre os projetistas de amplificadores sobre as definições das classes “G” e “H”. E, com frequência as descrições destas estão invertidas na literatura, dependendo do autor.

Creditada a Tohru Sampei da Hitachi Company of Japan, a classe “G” foi originalmente comercializada em 1976 com o nome de Dynaharmony.
Na classe “G” os dispositivos principais de saída de um amplificador classe “A”, “B” ou “AB” são alimentados por tensões fixas e relativamente baixas durante a maior parte do tempo, minimizando a dissipação de calor. Antes do sinal de saída se aproximar do nível de saturação, transistores suplementares até então em repouso e alimentados por fontes de tensões mais altas, passam a controlar linearmente – seguindo a forma de onda do sinal de entrada – as tensões sobre os dispositivos principais do estágio de potência, fornecendo somente aquelas exigidas para o correto funcionamento do amplificador; permitindo que potências consideravelmente mais altas sejam alcançadas. Diversos estágios suplementares podem ser empregados, para um aumento proporcional de rendimento.
Existe ainda outra modalidade creditada para a classe “G”, a qual faz uso de estágios finais em “paralelo”, mas alimentados por diferentes tensões. Sendo que cada estágio ou par de estágios é responsável por um segmento do sinal de saída.
A classe “G” proporciona alto rendimento, estando este próximo ao da classe “H”.
 
   
 
Amplificação classe “H”
 
  Na amplificação classe "H", um amplificador classe “A”, “B” ou “AB” tem sua tensão de alimentação mantida em um valor fixo relativamente baixo para pequenos ou médios níveis de sinal, com o objetivo de minimizar a dissipação de calor. Na presença de níveis mais altos de sinal de entrada, a tensão sobre os dispositivos de saída é comutada para um valor “fixo” mais elevado, durante o tempo necessário para o correto funcionamento do circuito. Amplificadores classe "H" podem ser projetados com um ou mais níveis de comutação, com suas respectivas tensões correspondentes. Teoricamente o rendimento será melhor para um número maior de níveis de comutação. O rendimento da classe “H” é comparável ao da classe “G”.
A classe “H” é frequentemente confundida com a classe “G”, em razão da inversão das classes “G” e “H” em boa parte da literatura. Veja também - Amplificação classe “G”
 
   
 
Amplificação classe "I"
 
  Um amplificador classe "D" modula a tensão de alimentação de um amplificador classe "A", fornecendo a cada instante apenas a tensão necessária para o correto funcionamento do amplificador classe "A". Aumentando assim o rendimento. A classe "I" oferece um rendimento teórico entre 70 e 80 %. Similar a classe "AD".  
   
 
Amplificação classe "S"
 
  Inventada em 1932 a classe "S" emprega a técnica PWM em conjunto com um filtro passa baixas. Em síntese é um amplificador classe "D". Alta eficiência.  
   
 
Amplificação (classe) "D.C.A"
 
  Dynamic Class "A" System - Classe "A" dinâmica - Classe de amplificação desenvolvida por Fábio Maurício Timi, onde a corrente de repouso do estágio final é controlada dinamicamente pelo próprio sinal de áudio, fazendo o amplificador trabalhar a todo o momento em uma região linear. A amplificação "DCA" consegue reunir as excelentes características de linearidade da classe "A" com o rendimento da classe "AB", ou próximo a esta. Devido ao mecanismo de controle da corrente quiescente adotado, a amplificação "DCA" oferece linearidade superior a da classe "A", para sinais de pequena e média amplitude.  
   
 
Amplificação classe "Super A"
 
  Classe de amplificação desenvolvida pela Japan Victor Company (JVC), apresentada na reunião da AES em 1978. A classe Super "A" é um sistema de polarização dinâmica, sincronizada, que impede os transistores de entrarem na região de corte. Evitando assim o chaveamento e seus respectivos efeitos.  
   
 
Amplificação classe "T"
 
  Nome comercial adotado pela Tripath para sua técnica de amplificação digital PWM. É uma variante da amplificação classe-D. Utiliza algoritmo de compressão com perdas e frequência de comutação variável. Apresenta baixa resolução em altos níveis de sinal. A qualidade sônica da classe "T" é bastante questionável. Em razão de suas limitações, não deve ser utilizada em amplificadores destinados à alta-fidelidade.  
   
 
Amplificador
 
  Aparelho (circuito) destinado a incrementar a magnitude de um sinal.  
   
 
Amplificador Analógico
 
  Amplificador que utiliza circuitos lineares. Em um amplificador analógico o sinal de saída é análogo ao sinal de entrada. A tecnologia analógica permite a construção de amplificadores e equipamentos de alta qualidade. Veja também - Analógico  
   
 
Amplificador Digital
 
  Amplificador que faz uso de técnicas digitais em seus circuitos de áudio. Em um amplificador digital o sinal analógico é convertido em uma sequência numérica antes de ser amplificado. Geralmente as informações digitais são convertidas novamente para analógicas e somente então estão disponíveis para excitar adequadamente um alto-falante. Veja também - Digital  
   
 
Amplificador Numérico
 
  O mesmo que amplificador digital.  
   
 
Amplificador de Potência (power amplifier)
 
  Dispositivo capaz de incrementar a tensão e a corrente de um determinado sinal elétrico. Em amplificadores de alta-fidelidade é o estágio responsável pela amplificação do sinal de áudio proveniente do pré-amplificador (ou diretamente da fonte de sinal), até o nível adequado de tensão e corrente, necessário para excitar os sonofletores. Em sistemas de alta-fidelidade a expressão "amplificador de potência" é também empregada para designar o aparelho composto por um (ou mais) estágio amplificador de potência e respectiva fonte de alimentação. Por vezes, acrescenta-se circuitos auxiliares para proteção, indicação do nível do sinal, etc. Obs.: O emprego isolado da palavra "potência" (ou power), para designar um amplificador - ou outro aparelho - está errado, devendo ser evitado.  
   
 
Amplificador Integrado
 
  Aparelho que reúne, em um único gabinete, o pré-amplificador e o amplificador de potência.  
   
 
Analógico (Áudio)
 
  1 - Circuito cujas variações de tensão ou intensidade de corrente são análogas ao sistema acústico real. Ou seja, os movimentos do ar são refletidos como variações equivalentes de corrente elétrica no interior do circuito. Quanto mais exatas forem tais variações, mais linear será o circuito.

2 - Chama-se de analógico um circuito de áudio quando: a variação de tensão ou intensidade de corrente em sua saída for, de forma contínua, proporcionalmente equivalente ao sinal presente em sua entrada. Algumas vezes os circuitos analógicos também são chamados de circuitos lineares.

3 - Em áudio, convencionou-se classificar um circuito analógico como aquele que pode assumir valores infinitamente contínuos de tensão ou de intensidade de corrente. Opondo-se ao digital, que somente pode assumir valores finitos.

Veja também - Amplificador Analógico
 
   
 
ANRS
 
  Automatic Noise Reduction System- Sistema automático de redução de ruídos desenvolvido pela Japan Victor Company (JVC). Similar o Dolby-B NR, este também é um sistema complementar. Reduz o hiss em até 10 dB acima de 5 kHz.
Veja também - Super ANRS
 
   
 
Antena
 
  Componente responsável pela captação ou emissão de ondas eletromagnéticas de radio frequências.  
   
 
ATRAC
 
  Adaptative Transform Acoustic Code - Técnica de compressão do sinal digital de áudio, com perdas. Desenvolvido pela Sony para reduzir o tamanho de um arquivo digital de áudio e viabilizar a comercialização de mídias digitais. O Atrac introduz perdas no sinal de áudio digitalizado e, não é possível reverter o processo.  
   
 
Azimuth
 
  O mesmo que azimute.  
   
 
Azimute
 
  Angulo entre o eixo vertical da cabeça magnética (gravadora ou reprodutora) e a fita magnética em um Tape-Deck. O correto ajuste de Azimute é importante para uma boa resposta em frequências elevadas.  
   
     
 
B
 
 
BAR
 
  Unidade de medida de pressão sonora. Um bar equivale a um milhão de dynes por centímetro quadrado.  
   
 
Bargraph
 
  Gráfico em forma de barras- É um indicador de nível eletrônico formado geralmente por elementos luminescentes tais como: diodos emissores de luz (LED), tubos fluorescentes, etc...  
   
 
Bass Reflex
 
  Desenvolvido em 1937, é o mais popular sistema de sonofletor. Requer uma caixa dotada de abertura sintonizada em frequência. O sistema bass reflex estende a faixa inferior de frequências do alto-falante e melhora o rendimento do sonofletor. Este tipo de caixa requer um projeto extremamente cuidadoso a fim de se obter bons resultados.  
   
 
Baxandall
 
  Nome dado a um determinado tipo de controle de tonalidade projetado pelo engenheiro Inglês P. J. Baxandall. Desde a sua publicação na revista wireless world em outubro de 1952, o circuito de Baxandall sofreu poucas alterações. Sua simplicidade e boas características fizeram dele o tipo de controle de tom mais utilizado em equipamentos de alta-fidelidade.  
   
 
Belt Drive
 
  Tração a correia- Tipo de tração utilizada em toca discos de alta qualidade. Neste sistema o acoplamento entre o eixo do motor e o prato do toca discos é feito por uma correia de borracha. Tal técnica atenua de forma significativa as vibrações provocadas pelo motor.  
   
 
Bi-amplificação
 
  Sistema de amplificação que faz uso de um divisor de frequências (crossover) de duas vias. A faixa de áudio é dividida em duas bandas e cada uma é amplificada separadamente. A bi-amplificação reduz as distorções e aumenta o desempenho de um sistema de alta-fidelidade.  
   
 
Bias
 
  Nos gravadores de áudio é um sinal de alta frequência, acima de 80 kHz, aplicado à cabeça gravadora juntamente com o sinal de áudio. Em amplificadores é a corrente que percorre o estágio de saída quando o circuito está em repouso ("corrente de repouso" ou "corrente quiescente").  
   
 
BitStream
 
  Também conhecido como conversor de um bit o bitstream é um método de conversão digital para analógica em que os dados são trabalhados no modo serial. Tal método fornece bons resultados a um custo bastante moderado.  
   
 
Blindagem
 
  Gaiola, caixa ou placa metálica que envolve total ou parcialmente um circuito ou componente. Tem a função de impedir a emissão dos sinais eletromagnéticos gerados por um determinado componente ou circuito, também impede que sinais eletromagnéticos externos interfiram em um dispositivo.  
   
 
BNC
 
  Bayonet Neil Concelman - Conector coaxial de alta qualidade, destinado ao uso profissional. Aplicável a altas frequências, baixa capacitância, baixo ruído, boa resistência mecânica. Comumente encontrado em equipamentos de broadcast e instrumentação. Desenvolvido por Paul Neill, dos Laboratórios Bell e Carl Concelman, da Amphenol.  
   
 
BNR
 
  Beta Noise Reduction - Sistema de redução de ruídos utilizado nos gravadores Betamax.  
   
     
 
C
 
 
Cabeça Reprodutora
 
  Em um leitor de fita magnética é o componente responsável pela captação e transformação dos sinais magnéticos gravados na superfície da fita em sinais elétricos.  
   
 
Cabo Blindado
 
  Cabo formado por um ou mais condutores posicionados no interior de uma malha metálica.  
   
 
Cabo Coaxial
 
  Tipo de cabo no qual um condutor está centrado no interior de outro, sendo ambos separados por um material isolante de alta qualidade (dielétrico). São adequados para a condução de sinais de alta frequência.  
   
 
Cabrestante
 
  Eixo metálico que, em conjunto com um rolo-pressor, é responsável pelo deslocamento da fita magnética em um gravador.  
   
 
Caixa Acústica
 
  O mesmo que sonofletor.  
   
 
Câmara Anecóica
 
  Ambiente teoricamente isento de reverberações e reflexões, devidamente projetado para facilitar a análise de equipamentos de áudio.  
   
 
Capstan
 
  O mesmo que Cabrestante.  
   
 
Cápsula Magnética
 
  Dispositivo afixado na extremidade do braço de um toca-discos. Converte as vibrações captadas pela agulha em sinais elétricos.  
   
 
Carrier
 
  O mesmo que portadora.  
   
 
CD
 
  Abreviação de Compact Disc - O mesmo que CD-DA.  
   
 
CD-DA
 
  Compact Disc Digital Audio - Disco óptico de leitura a Laser, desenvolvido pela Philips Holandesa em parceria com a Sony do Japão. Com apenas 12 cm de diâmetro é capaz de armazenar até 74 minutos de áudio no formato digital. Sua resolução é de 16 bits com amostragem de 44.1 kHz. Resposta de frequências de 2 Hz a 20 kHz, baixa distorção e faixa dinâmica de 90 dB.  
   
 
Circuito Discreto
 
  Circuito composto por componentes individuais. Não faz uso de circuitos integrados.  
   
 
Circuito Híbrido
 
  Circuito composto por componentes de diferentes tecnologias, por exemplo, válvulas e transistores.  
   
 
Coloração
 
 

Analogia visual usada em psicoacústica para descrever a sobreposição de espúrios e alterações, subjetivas ou não, em um programa musical. Geralmente é causada por um conjunto de ressonâncias e distorções que, podem ou não interagir mutuamente, gerando uma distorção complexa e difícil de mensurar ou mesmo descrever. A coloração de modo geral é prejudicial e indesejável.

Exemplos de colorações bem conhecidas:

1- O som pouco natural e estressante, quase sempre metalizado, causado pela distorção por intermodulação de transientes, em geral presente nos amplificadores altamente realimentados.

2- O som metalizado, comum aos tweeters e squawkers de compressão, geralmente providos de cornetas.

3- A reprodução dos sons dos pratos metálicos de uma bateria, ao serem percutidos, pode parecer pouco convincente, dando a impressão de que são feitos de outro material.

4- A voz humana, ao ser reproduzida pode não apresentar suas características naturais, mas soar de forma artificial, metálica, espera ou como se estivéssemos ouvindo alguém falar por intermédio de uma corneta.

 
   
 
Controle de tonalidade
 
  Também conhecido por "controle de tom", "corretor tonal", etc. Circuito que permite alterar a curva de resposta de frequência em um pré-amplificador de áudio, por atenuar ou reforçar uma determinada faixa de frequências. Geralmente constituído por um controle de graves e outro de agudos, por vezes é utilizado um controle adicional para as frequências médias.  
   
 
Corneta
 
  Tipo de sonofletor ou alto-falante que faz uso de uma corneta para melhorar o acoplamento entre o transdutor e o meio ambiente. Apesar de melhorar o rendimento do sistema acústico, quase sempre introduz colorações significativas.  
   
 
Clipping
 
  Clipping ou clipamento é um termo que indica a saturação de um amplificador. Além desse limite o amplificador não é capaz de acompanhar as alterações do sinal de entrada.  
   
 
Crossover Network
 
  Rede divisora de frequências - é um conjunto de filtros ativos ou passivos cuja função é separar (dividir) um determinado espectro de frequências em duas ou mais bandas.  
   
 
CrO2
 
  Dióxido de Cromo - material magnético utilizado na confecção de fitas magnéticas de alta qualidade. Sua coercitividade é 37% superior ao óxido de ferro. A fitas de dióxido de cromo, ou simplesmente cromo, pertencem ao grupo de fitas do tipo II.
Apresenta boa resposta em altas frequências.
 
   
     
 
D
 
 
D.A.C.  -  (1)
 
  Digital/Analog Converter - conversor digital analógico.  
   
 
D.A.C.  -  (2)
 
  Digital Audio Converter - Sistema de gravação multitrack, para sinais de áudio, desenvolvido por F. M. Timi. Neste sistema um sinal processado de áudio é gravado no espaço anteriormente reservado aos sinais de vídeo, em um gravador de V.T. (Beta, U-Matic, etc.). A demodulação é efetuada por conversores digitais PCD.  
   
 
DAT
 
  Digital Audio Tape - Sistema de gravação e reprodução de áudio digital. Um cassete contendo uma fita magnética a qual é transportada por um mecanismo de precisão similar ao utilizado em gravadores de videotape.
Sistema de gravação helicoidal. Frequência de amostragem de 48 kHz.
 
   
 
DCC
 
  Digital Compact Cassette - Padrão de gravação, digital, em fita magnética proposto pela Philips. O padrão DCC utiliza um algoritmo de compressão de dados chamado PASC (Precision Adaptive Sub-band Coding). Fabricado de 1992 a 1996. Compatível com o formato compact cassette (apenas reproduz).  
   
 
D.C.A. System
 
  O mesmo que Amplificação (classe) D.C.A.  
   
 
D.F.X. System
 
  Dynamic Frequency Extension System - Sistema não complementar que estende a resposta de alta frequência em um magnetofone. A considerável melhoria na gama dinâmica proporcionada pelo DFX permite a gravação de sinais de alta frequência e elevada amplitude. Desenvolvido por F. M. Timi.  
   
 
Digital
 
  Convencionou-se classificar como "digital", circuitos que operam com apenas dois estados (eventualmente três). Estes dois estados correspondem aos níveis 0 e 1. Por este motivo, também são chamados de circuitos numéricos. Quando tal técnica é empregada em circuitos lógicos esta é chamada de "lógica digital" (geralmente baseada na álgebra booliana - falso ou verdadeiro) - técnica que permite efetuar com facilidade operações aritméticas.
Também se classifica como "digital", aparelhos que apresentam informações por meio de um visor numérico, ao invés do tradicional indicador de ponteiro.
Um circuito pode ser digital, mas não necessariamente lógico. Da mesma forma um circuito lógico pode operar por analogia, ou seja, ser analógico. Veja também "Amplificador Digital"
 
   
 
DIN
 
  Deutscher Industrie Normen.  
   
 
Direct Drive
 
  Tração direta - Tipo de tração utilizada em toca discos de alta qualidade. Neste sistema o eixo do motor é acoplado diretamente ao prato do toca discos (na realidade o prato é apoiado diretamente sobre o eixo do motor, fazendo uso deste como seu próprio eixo). Tal técnica exige um prato de elevada inércia e consequentemente grande massa. Também é utilizada em DATs, VCRs e gravadores cassete (tape-deck) de alta qualidade. Em alguns casos o prato (ou o volante de um gravador) é parte integrante do próprio motor. Motor este que pode ser servo controlado ou trabalhar sincronizado com um oscilador controlado a quartzo. A tração direta permite obter aparelhos muito estáveis em rotação.  
   
 
DSD
 
  Direct Stream Digital.  
   
 
Dissipador de Calor
 
  Peça metálica fabricada em alumínio ou cobre, destinada a transferir ao meio ambiente o calor gerado por um componente.  
   
 
Distorção
 
  Qualquer deformação nas características originais de um sinal elétrico ou acústico.  
   
 
DM
 
  Delta Modulation.  
   
 
D.N.L.
 
  Dynamic Noise Limiter - Sistema de redução de ruídos, não complementar, desenvolvido pela Philips. Simples e de baixo custo o DNL requer um sistema perfeitamente alinhado para seu correto funcionamento, tal exigência foi de encontro com a tecnologia dos gravadores da época. Devido a isso o DNL não foi muito bem aceito no meio da alta-fidelidade.  
   
 
D.N.R System
 
  Dynamic Noise Reduction System - Sistema redutor de ruídos, não complementar, desenvolvido pela National Semiconductor Corporation. Um sistema de baixo custo que reduz o ruído em até 10 dB. Aplicável a Tape-Decks, VCRs e Receptores de FM. Com um projeto bem mais cuidado que o DNL o sistema da National é muito estável e apresenta bons resultados.  
   
 
Dolby A
 
  Sistema redutor de ruídos complementar para gravadores de fitas magnéticas, destinado ao uso profissional. Divide a faixa de áudio em quatro bandas e trata cada uma individualmente.  
   
 
Dolby B
 
  Este é provavelmente o mais popular redutor de ruídos do mundo. O Dolby-B NR (Noise Reduction) atenua o hiss de uma fita magnética em até 10 dB acima de 5 kHz. É um sistema complementar, ou seja, é utilizado tanto na gravação como na reprodução da fita.  
   
 
Dolby C
 
  Sistema de redução de ruídos complementar utilizado em gravados de áudio. Uma versão mais sofisticada do Dolby-B. É formada por dois filtros ligados em cascata e controlados dinamicamente. Reduz o ruído em até 20 dB.  
   
 
Dolby HxPro
 
  Desenvolvido pelos laboratórios Dolby, o HX-Pro é um sistema não complementar que visa reduzir os efeitos de saturação da fita, melhorando assim a faixa dinâmica em um gravador cassete. Não é um redutor de ruídos. O HX-Pro diminui as distorções durante a gravação de sinais elevados de alta frequência.  
   
 
Dolby S
 
  Seu principio de funcionamento é similar ao Dolby SR (Spectral Recording - profissional). Um sofisticado sistema redutor de ruídos. Reduz o chiado (hiss) da fita em até 24 dB e também incrementa a relação sinal ruído nas frequências baixas em aproximadamente 10 dB. Desenvolvido em 1990. O Dolby S proporciona gravações em fita com qualidade comparável a do CD.  
   
 
Drop Out
 
  Queda brusca no nível de reprodução de uma fita, causada geralmente por falhas na distribuição do material magnético da mesma, ou pelo afastamento da fita em relação ao cabeçote.  
   
 
DVD
 
  DVD - união dos formatos S.D e M.M.C.D - é a sigla de "Digital Video Disc", visto que foi idealizado originalmente para reproduzir vídeo. No entanto, alguns integrantes do consórcio sugeriram mudar seu significado para "Digital Versatile Disc". Para não criar confusão, boa parte das companhias, restringe-se a utilizar a sigla DVD, sem contudo especificar seu significado.  
   
     
 
E
 
 
Entrada de Microfone
 
  Entrada especialmente designada para a conexão de microfone. Em equipamentos de qualidade é previsto uma chave cuja função é ajustar a resistência da entrada para um correto acoplamento com o microfone.  
   
 
Entrada de Phono
 
  Entrada especialmente designada para a conexão de um toca-discos analógico. Em pré-amplificadores de alta qualidade é previsto uma ou mais chaves cuja função é ajustar a capacitância bem como a resistência da entrada para um correto acoplamento com a cápsula.  
   
 
Estágio de Saída
 
  Estágio final de um amplificador, responsável pela amplificação de corrente e ou potência.  
   
     
 
F
 
 
Falante
 
  Abreviaçao de Alto-falante.  
   
 
Filtro MPX
 
  Filtro adotado em alguns tape decks, cuja função é eliminar o sinal da subportadora piloto de 19 kHz proveniente das transmissões de FM estéreo.  
   
 
Filtro subsônico
 
  Sua função é atenuar frequências inferiores a 20 Hz.  
   
 
Filtro passivo
 
  Filtro que não faz uso de componentes ativos e consequentemente não requer tensão de alimentação para seu funcionamento. Composto geralmente por resistores, capacitores e indutores.  
   
 
Flutter
 
  O mesmo que trêmulo.  
   
     
 
G
 
 
Graves
 
  Faixa cujo início está por volta dos 20 Hz e estende-se até aproximadamente 300 Hz. Porém não existe uma norma que defina exatamente a sua largura. - Faixa inferior do espectro de áudio frequências.  
   
     
 
H
 
 
HDCD
 
  High Definition Compatible Digital.  
   
 
Hz
 
  Abreviatura de Hertz.  
   
 
Hertz
 
  Unidade de medida de frequência. Um Hz equivale a um ciclo por segundo.  
   
 
Hi-filter
 
  Filtro de agudos - Em um pré-amplificador atenua em 6dB/8ª ou mais as frequências superiores a 5 kHz.  
   
 
Hi-Com e Hi-Com II
 
  High-Fidelity Compander - Sistema complementar de redução de ruídos, desenvolvido pela AEG Telefunken em parceria com a Nakamichi, para uso em gravadores cassete. Seu princípio de funcionamento tem por base o redutor de ruídos Telcom C4D.  
   
 
Horn
 
  Ver "Corneta"  
   
     
 
I
 
 
ITL
 
  Input Transform Less - entrada sem transformador.  
   
     
 
J
 
 
JFET
 
  Junction Field-Effect Transistor.  
   
     
 
K
 
 
kHz
 
  Abreviação de quilohertz. Um quilohertz equivale a mil Hertz ou ciclos por segundo.  
   
     
 
L
 
 
Leitor de CD
 
  Aparelho contendo toda a parte mecânica e elétrica necessária para a leitura de um 'compact disc', porém sem o estágio conversor digital analógico. Requer um conversor (DAC) externo.  
   
     
 
M
 
 
Main Amplifier
 
  O mesmo que "amplificador de potência".  
   
 
MCC
 
  Micro-Computer Controlled - controlado por micro computador.  
   
 
MD
 
  MiniDisc - Sistema de gravação e reprodução de áudio desenvolvido pela Sony. O sistema faz uso de um pequeno disco magneto-óptico disposto no interior de um cartucho plástico. Utiliza o sistema ATRAC de compressão de dados. Qualidade sonora apenas aceitável.  
   
 
Medidor de VU
 
  Medidor de Unidade de Volume. Com o nome original de "indicador de volume" (volume indicator - VI) é um instrumento com escala calibrada em decibels (dB), cujas velocidades de ataque e retorno do ponteiro foram estudadas de modo a fornecer indicação visual próxima à percepção humana da média da intensidade sonora ou volume. O medidor de VU (ou indicador de volume) é utilizado desde 1939 para medir a amplitude dos sinais de áudio, em equipamentos destinados a gravação, reprodução e transmissão.
Veja também "VU"
 
   
 
Médios
 
  Faixa intermediária do espectro de áudio frequências.  
   
 
Microfone de Filamento
 
  Tipo de microfone que emprega um delgado fio condutor cujas características elétricas são alteradas pela presença de vibrações sonoras. Excelente resposta de frequências e baixa distorção.  
   
 
Microfone Dinâmico
 
  Neste tipo de microfone uma bobina é fixada a um diafragma e suspensa dentro de um forte campo magnético. É o mais popular sistema de microfones.  
   
 
MC
 
  Abreviatura de 'Moving Coil'.  
   
 
MPO
 
  Maximum Power Output - potência máxima de saída.  
   
 
Moving Coil
 
  Bobina móvel - Transdutor eletromagnético onde uma bobina móvel está imersa em um forte campo magnético. Permite a construção de cápsulas magnéticas de excelente qualidade.  
   
 
MPX
 
  Abreviação de multiplex.  
   
 
Muting
 
  Silenciador empregado em diversos circuitos eletrônicos que atenua a magnitude de um sinal elétrico. Em um pré-amplificador o controle de 'muting' atenua o nível de reprodução em aproximadamente 20 dB (10X) sem alterar o posicionamento do controle de volume.  
   
 
Multiplex
 
  Método usado para combinar dois ou mais sinais provenientes de canais distintos em apenas um canal. Em um transmissor de FM é o estágio responsável pela geração do sinal estéreo.  
   
     
 
N
 
 
Neodímio
 
  Elemento químico de símbolo Nd, pertencente ao grupo de terras raras. Ligas de Neodímio, Ferro e Boro são utilizadas na fabricação de imãs permanentes.  
   
     
 
O
 
 
Output
 
  Termo inglês para designar a saída de um estágio ou aparelho eletrônico.  
   
  OTL  
  Output Transform Less - saída sem transformador. Termo aplicável a qualquer tipo de amplificador cujo circuito não faça uso de um transformador para acoplar o estágio final à carga. Este termo é quase que exclusivamente utilizado para designar amplificadores valvulados sem transformador de saída.  
   
     
 
P
 
 
PCD
 
  Pulse Counter Demodulation - demodulação por contagem de pulsos. Técnica utilizada em instrumentação pra converter frequência em tensão. Também utilizada em alguns sintonizadores de FM de alta qualidade para demodular sinais de FM. A excelente linearidade, dos circuitos PCD, garante excelente resposta em frequências e baixa distorção. Os receptores que fazem uso de tal técnica geralmente utilizam dupla conversão.  
   
 
PCM
 
  Pulse Code Modulation - Modulação por codificação de pulsos.  
   
  PDM  
  Pulse Density Modulation - Modulação por densidade de pulsos.  
   
 
Pitch Control
 
  Controle de Pitch - Controle que permite ajustar a velocidade de rotação do prato de um toca-discos ou deslocamento de uma fita magnética.  
   
 
PLL
 
  Phase Locked Loop - elo fechado de fase.  
   
 
PLM
 
  Pulse Large Modulation - Modulação por largura de pulsos. O mesmo que PWM.  
   
 
Potência Máxima Permissível
 
  Potência máxima aplicável a um sonofletor, sem danificá-lo.  
   
 
Potência Nominal de Saída
 
  Potência máxima de saída, em Watts RMS, fornecida por um amplificador. Esta potência é mensurada por um período igual ou superior a cinco minutos ininterruptos, com ambos os canais operando simultaneamente.  
   
 
PPM
 
  Pulse Position Modulation - modulação por posição de pulsos.  
   
 
Pré-amplificador
 
  Amplificador que antecede o amplificador principal. Num sistema de áudio, pré-amplificador é um aparelho que amplifica o sinal proveniente da fonte de programa, antes de entregá-lo ao amplificador de potência ou principal. Ou seja, há uma pré-amplificação do sinal (ou amplificação prévia). De modo geral, o controle de nível (volume) está integrado ao pré-amplificador. Também é comum encontrarmos recursos de chaveamento para permitir a seleção da fonte de programa (seletor de entradas), controles de tonalidade, balanço, filtros, etc.  
   
 
"Pré-amplificador passivo"
 
  Termo inadequado, porém por vezes encontrado em publicações, para denominar um atenuador. Todo pré-amplificador é ativo, não existe pré-amplificador passivo, pois circuitos passivos são incapazes de amplificar sinais de áudio ou outro qualquer. Circuitos passivos podem tão somente exercer a função inversa à realizada por um pré-amplificador, ou seja, apenas atenuar os sinais de áudio. É importante frisar que pré-amplificador tampouco é qualquer aparelho que venha antes do amplificador de potência. Pré-amplificador é, obrigatoriamente, um amplificador que antecede o amplificador principal.
Mais detalhes são encontrados no artigo "Pré-amplificador passivo?".
Veja também - Pré-amplificador
 
   
 
Pré-amplificador digital
 
  Alguns fabricantes utilizam esse termo para designar aparelhos que incorporam pré-amplificador convencional e conversor digital/analógico em um mesmo gabinete, permite a ligação de um leitor de CDs ou DAT por intermédio de um cabo coaxial ou óptico.  
   
 
Pré-pré-amplificador
 
  Amplificador de alta sensibilidade e baixo ruído destinado a amplificar os sinais provenientes das cápsulas magnéticas do tipo bobina móvel ('Moving Coil') e enviá-los ao pré-amplificador de phono.  
   
 
PWM
 
  Pulse Width Modulation - modulação por largura de pulsos. Neste tipo de modulação um trem de pulsos tem a relação cíclica continuamente variada pelo sinal modulante.  
   
     
 
Q
 
 
Quadrifonia
 
  Sistema de áudio que faz uso de quatro canais. SQ e CD-4 são os dois sistemas mais conhecidos de quadrifonia. Atualmente a quadrifonia está em desuso.  
   
     
 
R
 
 
Rated Output Power
 
  Ver "Potência Nominal de Saída".  
   
 
RIAA
 
  Record Industry Association of America- Associação americana das industrias gravadoras.  
   
 
Ribbon Tweeter
 
  Transdutor formado por uma fita metálica delgada, imersa em um campo magnético. Tal fita excita o ar diretamente, atuando como diafragma e "bobina" móvel. Por possuir pouca massa e, consequentemente baixa inércia, a fita pode se deslocar a uma velocidade muito alta. Quando bem projetado e construído, oferece excelente resposta de frequências e transitória.  
   
 
Ruído Acústico
 
  Som indesejável, presente em um ambiente. Atualmente o ruído acústico é um problema mundial. A poluição sonora tem causado muitos transtornos para a humanidade, tais como: desconforto, problemas no aparelho auditivo, irritabilidade, perda de memória, insônia, tonturas, estresse, distúrbios comportamentais (por ex.: desatenção, dificuldade de aprendizagem e de comunicação, violência, etc.), etc. O elevado volume de ruído ambiental está sendo considerado como causador de inúmeras doenças (depressão, gastrites, úlceras, impotência, infertilidade, diabetes, pressão alta, labirintite crônica, doenças cardíacas, etc.). Infelizmente o efeito cumulativo da poluição sonora, em longo prazo, é mortal.  
   
 
Ruído Eletromagnético
 
  Tipo de ruído causado geralmente por circuitos elétricos e eletrônicos. A potência exagerada das emissoras comerciais de rádio e televisão e a presença cada vez maior de indústrias e repetidoras de telefonia celular que pululam os grandes centros urbanos são os principais causadores desse tipo de ruído. Em residências, os aparelhos digitais e lâmpadas fluorescentes com reatores eletrônicos e fluorescentes compactas são, em geral, os principais geradores de ruído eletromagnético. Infelizmente pouca ou nenhuma providência tem sido tomada no sentido de minimizar os seus efeitos nocivos.  
   
 
Ruído Elétrico
 
  Sinal indesejável, presente em um circuito elétrico.  
   
     
 
S
 
 
SACD
 
  Super Audio Compact Disc - Sistema de gravação digital, desenvolvido pela Sony / Philips. Disco óptico, formado por duas camadas, sendo que em uma delas é gravado o sinal PCM, no padrão CD, na outra camada é gravado o sinal DSD (direct stream digital) do SACD. Utiliza uma técnica livre de compressão. Compatível com o sistema de CD convencional.  
   
 
SPL
 
  Sound Pressure Level - Nível de pressão sonora.  
   
 
S.I.D.
 
  Slew Induced Distortion  
   
 
Som
 
  Vibrações mecânicas cujas frequências, para os seres humanos, estejam compreendidas entre aproximadamente 20 Hz e 20 kHz, e que ao serem transmitidas ao ouvido causam sua excitação e consequente sensação auditiva. O ar é o principal meio de transmissão do som.
Infrassons são vibrações semelhantes aos sons, mas suja frequência está abaixo dos 20 Hz. No outro extremo da faixa, ou seja, quando a frequência é maior que 20 kHz, estas vibrações são denominadas ultrassons. Sendo este critério válido somente para os seres humanos, pois há animais que podem ouvir vibrações de frequências tão altas quanto 150 kHz ou mais.
Importante saber que a palavra "SOM" não deve ser utilizada para denominar qualquer tipo de aparelho.
 
   
 
S.O.S.
 
  Sound-on-Sound  
   
 
Sonofletor
 
  Mais conhecido por "caixa acústica". Um gabinete, geralmente construído em madeira, MDF, ou outro material pouco ressonante, onde é instalado um ou mais alto-falante(s). Sua principal função é impedir o curto-circuito acústico entre as ondas sonoras dianteiras e posteriores emitidas pelo cone do alto-falante.  
   
 
Sonofletor linha de transmissão
 
  Um tipo de caixa acústica não ressonante utilizada em sistemas de áudio de alta qualidade. Tais sonofletores possuem muito boa resposta a transientes, baixa distorção e definição sonora acima da média.  
   
 
Super ANRS
 
  Sofisticado sistema complementar de redução de ruídos para uso profissional. Desenvolvido pela Japan Victor Company (JVC), o Super ANRS divide em diversas bandas a faixa de áudio e trata cada uma destas separadamente.
Veja também - ANRS
 
   
     
 
T
 
 
Tape-Deck
 
  Nome que designa o módulo gravador-reprodutor de fitas magnéticas. Aparelho eletromecânico gravador e reprodutor de áudio. Fornece um sinal de áudio de baixa amplitude, geralmente entre 300mV e 2V, não possui amplificador de potência em seu interior.  
   
 
TIM
 
  Transient Inter Modulation - Distorção de intermodulação por transientes.  
   
 
Toca-discos Tangencial
 
  Sistema de toca-discos cujo braço movimenta-se tangencialmente. Tal técnica tem por objetivo eliminar o erro de rastreio.  
   
 
Tonearm
 
  Braço do toca-discos.  
   
 
Tone Defeat
 
  Controle que permite desativar os controles de tonalidade em um pré-amplificador.  
   
 
Transdutor
 
  Dispositivo destinado à conversão de diferentes tipos de energias. Por exemplo: Energia térmica em energia elétrica - energia elétrica em sonora, etc.  
   
 
Transformador Toroidal
 
  Transformador de alta eficiência cujo núcleo é formado por um material magnético ou não em forma de anel. Permite a construção de transformadores de pequenas dimensões.  
   
 
Transformador de Saída de Áudio
 
  Transformador responsável pelo acoplamento entre o estágio final de um amplificador de áudio e a carga.  
   
 
Transiente
 
  Termo que expressa uma variação (elevação) repentina na magnitude de um sinal elétrico.  
   
 
Transmissão Direta
 
  O mesmo que 'Direct Drive'.  
   
 
Trêmulo
 
  Variação rápida e repetitiva na velocidade do mecanismo de transporte de fita em um gravador ou na velocidade de rotação do prato de um toca-discos. Tais variações causam alterações aleatórias na frequência do sinal reproduzido, ou no sinal que esta sendo gravado. Tem seu valor expresso em percentagem e quanto mais estável a rotação menor será o valor apresentado.  
   
 
Turntable
 
  Toca-discos  
   
 
Tweeter
 
  Alto-falante reprodutor de agudos.  
   
     
 
U
 
 
Ultra-Linear
 
  Termo utilizado para definir um tipo especial de configuração do estágio final em um amplificador valvulado. Em tal configuração a grade auxiliar de um tetrodo é conectada a uma derivação existente no primário do transformador de saída de áudio. Amplificadores construídos com essa técnica apresentam uma figura de distorção bastante melhorada.  
   
     
 
V
 
 
VFD
 
  Vacuum Fluorescent Display - Mostrador fluorescente a vácuo - O mesmo que display fluorescente ou tubo fluorescente.  
   
 
Volante
 
  Componente mecânico em forma de disco, responsável pelo amortecimento de pequenas e rápidas variações de velocidade que ocorrem no motor de um gravador. Utiliza a inércia como princípio de funcionamento, daí a necessidade de possuir massa relativamente grande.  
   
 
VU
 
  Volume Unit - Unidade de Volume  
   
 
VU-meter
 
  O mesmo que "Medidor de VU".  
   
     
 
W
 
 
Woofer
 
  Alto-falante reprodutor de graves.  
   
 
Wow
 
  Variação lenta e repetitiva na velocidade do mecanismo de transporte de fita em um gravador ou na velocidade de rotação do prato de um toca-discos. Tais variações causam alterações aleatórias na frequência do sinal reproduzido, ou no sinal que está sendo gravado. Seu valor é expresso em percentagem e quanto mais estável a rotação menor será o valor apresentado.  
   
     
 
X
 
 
XTAL
 
  Abreviatura para cristal.  
   
     
 
Z
 
 
Z
 
  Símbolo de Impedância.  
   
 
Zumbido
 
  Ruído causado geralmente pela interferência da rede de energia elétrica em um circuito de áudio.  
   
     

 

 
     
     
     
 
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